Afinal de contas, o que é Growth Hacking e como devemos usá-lo a nosso favor?
Neste post, vou te mostrar tudo sobre este processo que revolucionou a minha vida e tem feito uma grande diferença nos últimos 3 anos na Agência Pericoco e para nossos clientes.
Vem comigo, eu sou Marcus Barboza, e quero te mostrar no meu canal e blog, o dia a dia de um profissional focado apenas em crescimento dentro de uma grande agência de marketing digital.
Como se iniciou o Growth Hacking
Não existe um criador único desta metodologia, na verdade ela nasceu da necessidade de pequenas Startups crescerem rapidamente em um curto espaço de tempo e com pouca verba para impulsionar o negócio, e em pouco tempo, acabou chegando nas grandes empresas.
Sean Ellis usou o termo “growth hacker” pela primeira vez em 2010, e definiu que ele é “uma pessoa cujo verdadeiro norte é o crescimento e tudo que eles fazem é examinado por seu impacto potencial no crescimento escalável”. Logo em seguida, Andrew Chen falou do termo de uma forma mais ampla em um blog intitulado “Growth Hacker é o novo VP de Marketing“, e deu como exemplo, o crescimento do Airbnb.
O termo Growth Hacking apareceu no livro “Growth Hacking: o segredo mais bem guardado do Vale do Silício”, do Raymond Fong e Chad Riddersen, que foi lançado em Janeiro de 2017 e ainda não foi traduzido para o português e depois no livro “Hacking Growth: A estratégia de marketing inovadora das empresas de crescimento mais rápido”, do Sean Ellis e Morgan Brown, lançado em novembro de 2018, e que tem uma edição em português. Clique aqui para comprar esse livro na Amazon.
No livro do Sean Ellis e Morgan Brown traduzido pela Ada Felix, eles definem: “O Growth Hacking não é uma ferramenta só para o marketing. Pode ser usado na inovação e no apromoramente constante de produtos, bem como para ampliar a base de cliente, ou seja, é útil para criadores de produtos, engenheiros, designers, vendedores e gerentes, entre outros.”
O Processo de Growth Hacking
O processo é um ciclo contínuo com quatro etapas:
- (1) Análise de dados e busca de insights;
- (2) geração de ideias;
- (3) priorização de experimentos; e
- (4) execução dos testes.
Depois da quarta etapa, a equipe volta à primeira, para analisar resultados e definir os passos seguinte.
Parece um ciclo simples, mas existem vários problemas a serem resolvidos antes de iniciar, como:
- Os dados a serem analisados são confiáveis?
- Você realmente tem acesso a todos esses dados?
- Quais métricas e KPIs serão analisados?
- Qual é o tipo de análise que será considerada: Data Driven ou Data Informed?
- Quem será o líder desse processo?
- Qual é o tempo de teste?
- Como será o acompanhamento?
- Quem faz o que em cada processo?
- As mudanças serão aceitas pela diretoria ou cliente?
Já criei vários processos de Growth Hacking e posso te dizer, que justar essas questões são mais difíceis que criar o processo inteiro.
Aqui estamos falando muito mais de mudança de comportamento/cultura e transformação digital, do que qualquer outra coisa, pois os dados analisados geralmente tiram as estratégias analisadas, da zona de conforto de uma empresa.
Inserção de metodologias ágeis como a criação de Sprints semanais, a adoção de frameworks como o Scrum ou até acompanhamentos básicos de evolução de Kanban, com sistemas como o Trello, trazem desconforto dentro de um time ou uma empresa, que podem dar certo, ou muito errado.
Leave A Comment